Someone???

Príncipe Encantado: Precisa-se!!!

Casais apaixonados, de mão dada, a sorrir languidamente...
Já os odiei, já os adorei...neste momento, evito vê-los.
Já passei por eles e suspirei de empatia e emoção; já passei por eles e desejei que sentissem a mesma dor que eu estava a sentir; neste momento, não lhes desejo rigorosamente nada.
Preciso de um Principe Encantado...
Não daqueles de cavalo branco e espada embainhada, não. 
Um alto, magro, desleixado, com ar de bad boy e dotes de terrorista...
Será pedir muito?
Mas se for o do cavalo branco também serve...desde que seja alto, magro e com dotes de terrorista e me transporte por um portal para o séc. XV e me faça esquecer tudo o que apreendi até agora.
Será pedir muito? 
Estou um bocado farta de cá estar...se calhar, o século XV resultaria para mim...!!!

Existe sempre alguém que sente o mesmo que tu!

"(...)Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para SEMPRE!

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"

Clarice Lispector

Realidade ou Fantasia?!?

 O que se escolhe? 

Como se escolhe? 

Atira-se moeda ao ar, escreve-se uma lista de prós e contras? 

Dará, efectivamente, para conciliar?

Como decidimos entre duas coisas "iguais"?

É como me perguntarem se quero morrer asfixiada ou de ataque cardíaco... 

Se quero que seja o meu coração responsável pela minha morte ou a ausência de oxigénio, se é que me fiz entender...

Quero uma vida "normal", rotineira, filhos, casa e carro?

Ou quero uma vida "diferente", sem certezas, sem ordenado fixo, fodida à brava e solitária?

Quero aquilo que a maioria odeia?

Ou quero aquilo que todos anseiam, mas que poucos, praticamente, realizam?

Será uma conformismo e a outra egoísmo?

Chegarei ao final sem nada por ter tomado a decisão errada?

Martirizar-me-ei a o restante tempo por ter optado pelo caminho que nada me ofereceu?

Não estou de peito aberto neste momento...Não me sinto capacitada para tomar uma decisão...

Sei que devia, mas não consigo...

E, mais uma vez: Não tomar uma decisão é tomar uma decisão?

Espero que não!!!

And...some truth about me...

Realidade irreal...

Possuo uma certa repugnância por redes sociais.
Por deixarmos de estar com as pessoas para teclar para desconhecidos.
Por nos sentirmos bem por termos 39875643 "amigos", dos quais só 3 é que são verdadeiramente amigos, dos quais 5 são colegas de trabalho, 7 colegas de liceu, 10 que vimos uma vez na vida e os restantes que nunca vimos nem nunca vamos ver, tão pouco!
Por vivermos absortos na nossa bolha virtual e nos rirmos para um monitor por um qualquer comentário feito por um qualquer a uma qualquer hora.
Por nos sentirmos satisfeitos aquando da exposição da nossa vida e por a "impingirmos" aos outros.
Por passarmos tempo útil a plantar árvores cor-de-rosa e a trocar unicórnios por fertilizantes de algodão-doce.
Por sermos tão mesquinhos que temos a necessidade de partilhar com meio mundo, mesmo com quem não nos diz absolutamente nada,o que de mais importante se passa na nossa vida.
Porque me continuo a achar correcta pelo facto de não gostar de redes sociais...
Não vou ceder a maiorias, não vou expor a minha vida só porque sim...
Para já, não vou...Daqui a uns anos temos uma câmara apontada a cada um 24/24h e imagens em directo na net sem o nosso consentimento...Porque toda a gente consente, automática e indiscriminadamente!!!

Uma vez mais...

 
Gosto de criar, de ver crescer uma ideia, algo que só existe no meu pensamento;
Gosto de quando deito a cabeça na almofada para dormir, não conseguir parar o meu raciocínio;
Gosto de experimentar, bater com a cabeça na parede e voltar a experimentar outra coisa;
Gosto de coisas viciantes, e ainda mais quando tenho a plena consciência que me tornam sua dependente;
Gosto de mundos, gosto de sub-culturas, gosto de minorias;
Gosto de pessoas, não de todas, não da maior parte, mas das suficientes;
Gosto de estar ocupada, principalmente a fazer aquilo que quero;
Gosto de planear, de estudar tudo ao mais pequeno pormenor e me correr tudo exatamente ao contrário;
Gosto de estar com quem quero, quando quero e só porque sim;
Gosto de beber, distorcer quem sou, inventar quem quero ser;
Gosto de pensar que o mundo não é grande demais para mim;
Gosto de pensar que o mundo é grande demais para mim;
Gosto de quase não ter saudades da maior parte das pessoas que foram passando pela minha vida;
Gosto de me apaixonar, de me sentir absorvida por uma nova vida, pela vida de alguém;
Gosto de sentir que tenho coragem para fazer o que quero, quando quero...

Não gosto que tudo possa interferir nas coisas que gosto e as transforme numa suposição, num "Gostava de..."

Peço desculpa se vai ferir susceptibilidades...Não, por acaso, não peço!!!